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Entenda a "incorporação" de maneira simples

          Basicamente, a “incorporação” é o processo mediúnico de comunicação entre uma entidade extrafísica e um ser encarnado, onde se utiliza principalmente o pensamento, a fala e o gestual do corpo. 

 

          Algumas pessoas imaginam que serão tomadas completamente pelo espírito, como se fosse uma possessão. Isso não é verdade. 

  

           Casos de total protagonismo do espírito são raríssimos e quase sempre, associados a uma patologia psíquica. Por isso, muitos postulantes ao desenvolvimento da mediunidade acabam criando inexplicável medo que os impede de tomar uma decisão equilibrada. 

 

           A incorporação de fato é um processo simples e bastante natural, sem o poder de causar nenhum mal ao médium, desde que seja feita em um ambiente apropriado, sob a supervisão de um dirigente experiente e bem-intencionado. É uma conexão em que o médium e a entidade atuam com livre e espontânea vontade, mas a desinformação e a ausência do correto direcionamento podem criar uma barreira difícil de ser vencida. 

 

          Em linhas gerais, a incorporação ocorre seguinte forma: inicialmente, a entidade aproxima-se do médium. A seguir, baixa o seu padrão vibratório para tentar igualar sua frequência à do incorporante. Por outro lado, o médium deve buscar elevar o seu padrão vibratório, entrando em transe, estado de consciência alterado, que pode causar certo torpor. Quando os padrões se igualam, cria-se sinergia entre ambos, se estabelece uma conexão. Surgem sensações que diferem muito de pessoa para pessoa; como arrepios, dor no peito, tontura, boca seca, respiração e coração acelerados, etc. Em alguns casos, as sensações são muito leves, mas isso não quer dizer que não esteja incorporada. 

 

            É comum que as dúvidas aflorem e a principal delas é a seguinte: será que tudo isso que estou sentindo não é apenas fruto da minha imaginação? 

 

            As incertezas são normais. Com o tempo, tendem a desaparecer ou, ao menos, a não incomodar mais. É preciso que algo fique bem claro. O médium não é marionete. Ele atua em conjunto com o guia. Portanto, não adianta ficar esperando que braços e pernas se mexam sozinhos. Se a tentativa de incorporação ocorrer dessa maneira, o médium ficará estático como um poste, aguardando algo que nunca vai acontecer. Ao contrário disso, o que ocorre é simples: a entidade vai influenciar a vontade do médium, e através dessa influência, o médium realiza, por si só, os movimentos. Com o tempo, o processo se torna automático. 

 

          No início, é muito comum que o médium receba “ordens” através de sua mente, a respeito da incorporação. E devem ser cumpridas sem questionamento. O mesmo ocorre com a fala. É preciso que o médium dê o impulso inicial, sem a preocupação de que a voz da entidade é ou não igual a sua. Isso pouco vai importar para o trabalho espiritual. Basta que sinta, ouça, fale e tudo fluirá. Algumas pessoas têm mais facilidade, outras menos, mas isso não impede que o médium se desenvolva. 

 

          De um modo muito resumido, é isso que ocorre. Há muitos mitos relacionados à incorporação. Fuja deles. Não inunde os pensamentos com ideais esquisitas. Encha sim o seu coração de amor e vontade, pois o objetivo da mediunidade é o trabalho espiritual, por meio da assistência aos que precisam. Tenha paciência, confiança e persistência. 

Pai Alexandre Trinidad 

SOBRE NÓS

Somos uma instituição religiosa baseada nos ensinamentos do Mestre Rubens Saraceni, escritor e sacerdote de Umbanda, autor de vários livros, entre eles "O Guardião da Meia Noite".

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