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Sou filho de quem: mitos e verdades

          Uma das maiores curiosidades que temos ao iniciarmos a nossa caminhada na Umbanda é a de saber quem são os nossos orixás.

          Algumas pessoas acreditam que o pai, ou mãe de santo, só de bater o olho sabe dizer de quem eles são filhos. Como se o sacerdote fosse dotado de um poder especial. É claro que algumas pessoas possuem esse grau de vidência. Mas não é um atributo obrigatório para se ser dirigente de um terreiro.

 

          Mesmo que o “vidente” veja o orixá da pessoa, não é aconselhável que ele diga.

Outro método de se descobrir os orixás de cabeça é o jogo de búzios. Embora seja um a indicação segura, não se deve abusar da boa vontade dos orixás. Tem gente que vai em três, quatro lugares para saber o santo. Acaba que ela fica mais confusa do que com certeza.

 

          Em nossa casa o Pai Joaquim de Angola nos ensina que a melhor maneira de você saber quem são os seus orixás é você mesmo descobrindo através da vivência no terreiro. Lógico que se trata de um processo a médio e longo prazo.

 

          O primeiro passo é estudar.

         

          Saber quem são os orixás, suas características, etc. Trata-se de um trabalho de autoconhecimento. A medida que estudamos os orixás, olhamos para nosso interior, refletindo sobre nossas próprias virtudes e limitações. Embora não saibamos ainda quem são nossos orixás, começamos a nos identificar com alguns.

 

          Um dos mitos é de que estamos sobre a influência de apenas alguns orixás. Isso não é verdade. Todos somos influenciados o tempo todo por todos os orixás, muito embora tenhamos mais características de uns do que de outros.

Por exemplo, Oxum é o orixá do amor. Ninguém discute isso. Por acaso alguém está livre desta influência? Até os mais duros de coração sentem algo.

 

          Na Umbanda somos todos filhos de Pai Oxalá, no sentido de que ele é o patrono da nossa religião. Também consideramos Iemanjá mãe de todos. Enfim, a regência de nossa cabeça, embora seja muito importante, precisa ser analisada com muita cautela, com muita paciência e critério.

 

          Já vimos pessoas que fizeram a sua coroa com pouco tempo de Umbanda e tiveram grandes dúvidas quanto à decisão que tomaram.

Outro indicativo importante são a giras em que irradiamos determinados orixás. O sentir suas vibrações têm grande valor para esta busca. Nada melhor do que sentir na pele aquilo que nos sugere nossos pensamentos.

 

          Os orixás também se manifestam através de sonhos, sejam de maneira direta, usando uma roupagem humana, ou indireta, através de símbolos como animais, pontos de forças, sinais, etc. Tais sonhos reforçam nossas convicções.

 

          Outra forma são as oferendas e os rituais. Neles buscamos uma integração mais profunda com o mundo divino. Isto nos dá condições de nos conectarmos com mais facilidade. A medida que passamos pelos diversos rituais, aprendemos a identificar melhor as energias envolvidas.

 

          Há vários rituais para se descobrir os orixás.

 

          Por fim, antes que se faça a consagração ou assentamento dos orixás na coroa do médium, é preciso que uma Entidade Chefe, em nosso caso o Pai Joaquim de Angola, faça a confirmação dos orixás, para que não reste dúvidas.

 

          Na dúvida, melhor aguardar.

Pai Alexandre Trinidad

SOBRE NÓS

Somos uma instituição religiosa baseada nos ensinamentos do Mestre Rubens Saraceni, escritor e sacerdote de Umbanda, autor de vários livros, entre eles "O Guardião da Meia Noite".

LOCALIZAÇÃO

(13) 99705-1218

 

Rua Filomena Mustach, 5021 - Jd Anhanguera - Praia Grande - SP

 

colegio.paijoaquimdeangola@gmail.com

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